Os melhores games LGBTQIA+ para jogar no mês do orgulho

Junho tá chegando ao fim, mas o Mês do Orgulho LGBTQIA+ serviu e muito! Aliás, você sabia que 17% dos gamers são LGBTQIA+? Uma pesquisa da GLAAD mostrou que a comunidade gamer é mais colorida do que a paleta de cores do Photoshop. Então, bora celebrar com alguns joguinhos que entregaram tudo e mais um pouco na representatividade. 

The Last of Us Part I e II

Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5 e PC

Se você acha que um apocalipse zumbi não pode ser inclusivo, pode mudar de ideia. Em “The Last of Us Part II”, a Ellie, nossa heroína badass, está por aí acabando com zumbis e construindo um romance lindo com a Dina – que não só complementa Ellie emocionalmente, mas também mostra como a diversidade pode florescer até nas circunstâncias mais sombrias.

E não para por aí! Conhecemos Lev, um garoto trans que fugiu de uma comunidade opressora que não aceitava sua identidade de gênero. Lev é a prova de que a luta pela identidade é universal, mesmo em um mundo pós-apocalíptico cheio de fungos assassinos. 

Alias, mesmo no primeiro jogo, Ellie, já estava quebrando corações no DLC “Left Behind” do primeiro jogo, onde compartilha um beijo emocionante com sua amiga Riley. Além disso, conhecemos a história de Bill e Frank, um casal gay que ganhou um episódio mais do que especial na série da HBO.

Life is Strange

Plataformas: Todas que você imaginar!

Que tal um jogo onde você pode voltar no tempo e consertar aquelas burradas que te atormentam de madrugada? “Life is Strange” te dá essa chance com a Max Caulfield. A cereja do bolo é a quantidade de representatividade LGBTQIA+! Max e sua melhor amiga Chloe têm uma relação complexa e profunda que pode florescer em romance, dependendo das escolhas do jogador. A química entre as duas é palpável, e o jogo trata suas emoções e dilemas com a sensibilidade de um drama teen bem escrito.

Além disso, a franquia inteira conta com mais de 10 personagens LGBTQIA+, cada um com suas próprias histórias e lutas – o que pra época era MUITO! 

Assassin’s Creed: Odyssey

Plataformas: Diversas

Já pensou em namorar na Grécia Antiga? Em “Assassin’s Creed: Odyssey”, você pode! Escolha Kassandra ou Alexios e se jogue nos romances épicos do mesmo gênero. Porque se Zeus pode, por que você não poderia, né? Esse jogo é mais inclusivo que a taverna do Rick e Morty e ainda te dá uma aula de história! 

A Ubisoft fez questão de criar um mundo onde a orientação sexual é fluida, refletindo a realidade da Grécia Antiga. Quer flertar com todo mundo? Vá em frente! Não é nada que eles já não tenham feito antes. 

Unpacking

Plataformas: Nintendo Switch, PC, Xbox One, PS4

Se arrumar a casa parece chato, “Unpacking” vai mudar sua opinião. Aqui, você segue a vida de uma menina que, com o passar do tempo, revela ser bissexual e acaba morando com sua namorada. Quem diria que desencaixotar caixas poderia ser tão emocionante? E afirmo com sabedoria que dá tranquilamente para se emocionar com as múltiplas arrumações da diva sem te dar aquele sentimento de urgência para arrumar o próprio quarto.

O charme do jogo está nos pequenos detalhes: fotos, objetos pessoais e a evolução dos ambientes ao longo de 21 anos de mudanças na vida da protagonista. É um lembrete muito bonitinho de que a saída do armário pode ser sutil e ainda assim incrivelmente poderosa.

Celeste

Plataformas: Todas que você imaginar!

Em “Celeste”, você é Madeline, uma jovem trans que decide escalar uma montanha enquanto enfrenta seus próprios demônios. Metáfora? Temos! A jornada de Madeline é sobre auto-aceitação e superação. Embora sua identidade trans não seja o foco principal do jogo, já que os desenvolvedores confirmaram após o lançamento – o que trouxe ainda mais significado para a narrativa.

A montanha é uma metáfora para os desafios internos de Madeline, e a luta contra seu reflexo sombrio, “Badeline”, simboliza a batalha contra suas próprias inseguranças. O jogo é mais inspirador que discurso de formatura da faculdade de psicologia e prova que todos nós podemos escalar nossas próprias montanhas.

Hades

Plataformas: Todas que você imaginar!

Em “Hades”, você é Zagreus, o filho rebelde do deus do submundo, tentando escapar para encontrar sua mãe, Perséfone. E adivinha? Ele pode se envolver romanticamente com Thanatos e Megaera. Porque um bom romance nunca fez mal a ninguém, especialmente no submundo. 

Zagreus e Thanatos têm uma amizade que pode se transformar em um romance profundo e significativo, enquanto Megaera traz uma dinâmica intensa e apaixonada. “Hades” é um jogo tão viciante que faz você esquecer da vida real – e da pilha de louça na pia.

Além disso, a mitologia grega é explorada de maneira inclusiva, celebrando a diversidade nas relações entre os deuses. A narrativa evolutiva, combinada com uma jogabilidade viciante, torna “Hades” um título obrigatório para qualquer jogador.


Então, neste Mês do Orgulho LGBTQIA+, que tal pegar esses jogos e celebrar a diversidade do nosso jeitinho? Eles não só são completamente imersivos, mas também ajudam a criar um mundo mais inclusivo para todos os gamers. E lembre-se: jogue, ame e repita! Porque ser você mesmo é o melhor cheat code que existe! 

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